20/09/2013 - Força Aérea do Peru mantém o interesse no Super Tucano do Brasil

Infodefensa 20/09/2013

Os Super Tucano serão utilizados na luta contra elementos narcoterroristas na região do VRAEM (Foto: Infodefensa)
Os Super Tucano serão utilizados na luta contra elementos narcoterroristas na região do VRAEM (Foto: Infodefensa)
A Força Aérea do Peru (FAP) continua interessada na aquisição de 10 a 12 aeronaves de ataque ligeiro Embraer A-29 Super Tucano para seu deslocamento na luta contra elementos narcotraficantes na região do VRAEM (Vale dos Rios Apurímac, Ene e Mantaro). De acordo com informações publicadas em diversos veículos da imprensa local, a tais aeronaves se somaria um número não especificado de sistemas aéreos não tripulados e cerca de duas dezenas de helicópteros.
Vale lembrar que desde o governo anterior o poder Executivo peruano vem afirmando sua intenção de comprar um avião de alerta prematuro, guerra eletrônica e controle do espaço aéreo, plataforma fundamental para a interdição independente de voos irregulares nas regiões de fronteiras com o Brasil e a Colômbia.
Demonstrou-se também o interesse por um sistema dual como o Airbus Military C-295 AEWC. Sem levar em conta os calendários de manutenção (que periodicamente deixam uma aeronave inativa), o tamanho da área em questão exige o deslocamento de mais de uma aeronave desse tipo, complemento ideal dos radares baseados em terra.
Além disso, a FAP está em plena execução de um contrato de coprodução de aviões turbopropulsores KT-1P, uma variante dos quais tem capacidade de realizar missões de ataque em terra em ambientes desiguais de baixa intensidade, como o do VRAEM, para o qual a capacidade do Super Tucano representa um excesso. Quanto ao ocasionalmente requerido maior poder de fogo ou à interdição de pequenas aeronaves muito rápidas, isso pode ser assumido pelos jatos Sukhoi Su-25 (no inventário da instituição e na fila para manutenção e modernização).
O custo dos Super Tucano – entre US$ 11 e 12 milhões por unidade – é superior ao de uma aeronave EMB-145 AEW&C, fabricada pela mesma Embraer e cuja carência é um dos pontos mais fracos da FAP. A aquisição de uma única unidade, quando o mínimo deveria ser de três unidades, soluciona parcialmente a cobertura do espaço aéreo do país sul-americano.
No segmento AEW&C há também opções de turbopropulsores como o C-295 e o SAAB-2000, este último com recorde de velocidade em sua categoria e disponível de segunda mão.
fonte:  dialogo

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